Volta Redonda – O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) participou de uma vistoria no pátio de escória da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), administrado pela empresa Harsco Metals, no bairro Brasilândia, em Volta Redonda, nesta sexta-feira (1º). A ação foi realizada em conjunto pela Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Casa, representada pelo presidente, o deputado Jorge Fellipe Neto (Avante) e pelo coordenador Gergard Sardo.
O objetivo da vistoria foi acompanhar as condicionantes ambientais que a CSN e a Harsco devem implementar, visando a adequação do pátio de escória às exigências do INEA e da Justiça. Foram vistoriadas as pilhas de escória, que ficam próximas à BR-393 e ao Rio Paraíba do Sul, e que a CSN está trabalhando para diminuir a altura. Além da Estação de Tratamento de Águas, que faz a neutralização do pH das águas de chuva que escorrem das pilhas de escória antes de atingirem o rio Paraíba, e os sistemas de umectação dos vagões que chegam com escória da CSN para o pátio.
Os técnicos do Serviço Geológico do Brasil, órgão do Governo Federal vinculado ao Ministério de Minas e Energia, vieram de São Paulo para uma avaliação técnica externa sobre a estabilidade dos taludes e das pilhas de escória, com avaliação in loco e sobrevoo de drones sobre o pátio.
“Esta foi mais uma ação de fiscalização do pátio de escória da CSN que participo e vou continuar com as ações de acompanhamento dos trabalhos da CSN e da Harsco, de forma que possamos garantir o funcionamento da Companhia Siderúrgica Nacional Usina Presidente Vargas (UPV) com responsabilidade ambiental necessária para que não prejudique a população dos bairros ao redor e com o menor impacto possível sobre o meio ambiente”, afirmou Jari.
“Reconheço a importância econômica da empresa para Volta Redonda e para o Estado do Rio, mas o fato não dá passe livre para emissão descontrolada de poluentes resultantes de sua operação na natureza”, reforçou o deputado.
A fiscalização contou com a presença de técnicos do INEA (Instituto Estadual do Ambiente); do Serviço Geológico do Brasil (SGB); da Polícia Ambiental, da Polícia Militar; e da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente; além de representantes da CSN e da Hasco.
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